HORROR NO SHOPPING
POR FAVOR PEÇO QUE LEIAM COM ATENÇÃO, E PROCEDA DEUS MEU PAI CONTRA MIM CONFORME A SUA SANTA E PODEROSA JUSTIÇA SE EU LHES ESTIVER TESTEMUNHANDO EM FALSIDADE.
Dezembro de 1987, poucos dias antes do natal, a cidade de curitiba estava tomada pela confusão e correria de final de ano, lojas e comércio em geral abarrotados de pessoas numa verdadeira maratona atrás das compras. Estávamos eu e meu amigo Gino ( Colega de trabalho de uma fábrica de colchões chamada Nikkey do Brasil ) dando umas voltas por dentro de um shopping center, não fazendo compras, mas apenas dando um passeio ( Pois na época esse Shopping era uma novidade ). Num certo momento, lá pelas 13:00 Horas estávamos os dois e mais outras tantas pessoas descendo pela escada rolante, com meu amigo Gino um degrau atrás de mim. éra um empurra-empurra total, todas as pessoas fazendo pressão forçada uma na outra devido a quantidade de pessoas além do limite nos degraus. Á minha frente estava uma jovem ( talvez 18 ou 19 anos ) que quando eu a empurrei com o corpo devido a pressão sofrida pelos outros atrás de mim, começou a me ofender, me chamando de tarado nojento, e outros absurdos mais, dizendo também que eu estava me esfregando nela. Naquela hora eu me revoltei, pois estava ouvindo calúnias a meu respeito. Como poderia ela não entender que não houve nenhuma má intençâo da minha parte, se ela própria também empurrava alguém a sua frente sem querer? O fato é que eu me exaltai e num ato de revolta e indignação levantei a voz para com ela, e disse que se ela não queria ninguém encostando nela, porque então havia vindo no shopping naquele dia se sabia que o movimento era muito grande. Então ela se irou ainda mais e num gesto estúpido e absurdo me esbofeteou o rosto. Foi a gota d'água, não revidei com agressão e nem com qualquer outro tipo de violência, mas chamei-a de louca desequilibrada, falei também que ela deveria estar internada num hospício ao invés de estar ali agredindo alguém a quem ela nem conhecia. Depois do bate-boca eu e meu amigo Gino continuamos a andar pelo shopping, e quando eu estava um pouco mais aliviado do stress ao qual passei, eis que me vem a tal fulana acompanhada por dois seguranças do shopping, me acusando de que eu a havia beijado á força. Mais uma calunia, e desta vez acompanhada de uma mentira maldosa e insana. Pedi ao meu amigo Gino que se afastasse e não se preocupasse, pois eu resolveria aquilo, na verdade o que eu não queria era envolve-lo naquele problema, pois a bronca dela era comigo e não com ele. Fui levado a uma sala, e logo ao entrar um dos seguranças me empurrou pra dentro com tanta violência que antes de cair ao chão, bati com um dos ombros numa mesa que ali existia. Havia também na sala um terceiro segurança que ao ser informado do que estava se passando, se mostrou arrogante e autoritário. Ele se aproximou de mim e apontou um de seus dedos para o seu próprio rosto e me dizia em tom asqueroso '' Você é o tarado que gosta de beijar menininhas no shopping? então beija aqui, vai! ''
Tentei me defender dizendo que ele estava enganado e que eu não era nenhum tarado, mas a reação dele foi de uma brutalidade monstruosa, dando-me um soco tão violento no rosto que chegou a me derrubar ao chão, em seguida apontou o dedo novamente para o seu próprio rosto e mais uma vez disse '' dá um beijo aqui vai, eu tô mandando! '' e então me aplicou um segundo soco ainda mais violento, me derrubando novamente ao chão. Naquele momento me dei conta de que havia caído em mãos de pessoas realmente monstruosas que abusavam de um poder que eles nem mesmo tinham, e agiam de uma maneira totalmente fora de sua função que seria então apenas me deter e solicitar mediante a policia civil uma averiguação de antecedentes criminais, e teriam também que ter mantido a acusadora também no local para que quando viesse a autoridade competente ela formalizasse uma denúncia contra mim, mas eles a dispensaram. O que se seguiu foi uma verdadeira sessão de tortura, enquanto me agrediam com socos e pontapés por todo o meu corpo. Um deles dizia '' Aposto que você é um estuprador que a policia anda atrás a muito tempo ''. Um deles me pegou pelo cabelo e batia minha cabeça na mesa ordenando que eu confessasse ser um estuprador. ( Eu penso que se chegasse a conversar na esperança de que eles parassem de me agredir, talvez eles me bateriam ainda com mais violência que poderiam até me matar, tanto era a selvageria com a qual me batiam ). Em um certo momento a porta se abriu e eu achei que uma luz havia chegado na minha vida, pois era um outro segurança que eu conhecia e que não sabia que trabalhava ali no shopping, pensei ser uma luz porque finalmente alguém poderia falar a meu favor, pois esse segurança era um vizinho de uma tia minha, e onde eu havia passado algumas semanas na casa dela, e foi nessa ocasião que eu conheci esse rapaz. Mas para minha surpresa e decepção as primeiras palavras dele para mim após saber o que estava acontecendo, foram '' Que coisa hem cara,eu não sabia que você era um vagabundo, seus primos todos são gente boa e você um bandido vagabundo. '' Aquelas palavras só contribuíram pra piorar ainda mais a minha situação, pois se eu já estava sendo acusado de tantos absurdos, agora todos ali tinham a confirmação de que eu era realmente um bandido, pois uma pessoa que me conhecia falava aquilo sobre mim, então com certeza eu deveria ser mesmo um bandido na mente deles. Depois que eles ouviram isso, as agressões pioraram, e o tal que dizia me conhecer mas que se na verdade se me conhecesse mesmo estaria me defendendo e não me acusando, mas o que ele fez foi ficar ali sentado sobre a mesa assistindo eu ser agredido, não entendo até hoje porque ele não passou a me agredir fisicamente também, como faziam os outros.
Havia naquela sala um quadro negro enorme, desses de escola e me obrigaram a escrever com o giz nesse quadro a seguinte frase '' Eu nunca mais vou fazer isso! '' Me fizeram escrever essa frase seguidamente até preencher todo o espaço do quadro negro dando no total 12 frases repetidas, e quando terminavam eles me mandavam apagar e escrever tudo novamente, e assim prosseguiu repetidamente até ás 9 e meia da noite quando finalmente chegaram alguns policiais que tiraram-me dali daquela sala algemado, descemos pelo elevador até o estacionamento onde estava estacionado a viatura. Jogaram - me dentro do camburão e me levaram até o presídio do Ahu, onde fiquei numa sala sentado em um banco. Ali eu me senti mais aliviado porque a pessoa que me atendeu era um senhor que se mostrava simpático e me chamava a todo instante de filho, fiquei mais aliviado ainda quando ele me disse pra ter calma e não me preocupar, porque se a minha ficha policial estivesse limpa, eu seria liberado logo em seguida e poderia voltar em paz pra minha casa ( Na verdade uma pensão na avenida João Gualberto próximo ao Passeio Público ). Me foi um alívio total porque quando estava sendo levado para o presídio eu temia sofrer agressões ainda piores da que sofri na sala daqueles seguranças do Shopping. Veio então o tão aguardado resultado de meus antecedentes criminais comprovando que nunca tive uma passagem sequer pela policia. Tendo minha ficha limpa, fui liberado e voltei para minha casa com a sensação de estar retornando de um pesadelo. Eu ansiava tanto acabar aquele tormento todo e voltar pra casa, que nem contei aquele senhor que me atendeu no presídio sobre as agressões pela qual sofri. Como era mais jovem e recém chegado a curitiba não tinha conhecimentos de leis, e muito tempo depois fui descobrir que poderia ter processado o Shopping e denunciado todos aqueles seguranças que por tudo que me fizeram iriam ser presos. Mas hoje louvo a DEUS porque conheci o seu amor, ele me cobriu de bênçãos e tem zelado por mim e por todos aqueles por quem oro. Hoje sei que tudo o que passei foi porque DEUS tinha um plano na minha vida e o diabo, o inimigo de nossas almas fez de tudo pra me destruir e assim evitar que a vontade de DEUS PAI acontecesse na minha vida, mas contra os planos de DEUS demônio nenhum tem poder, pois a vitória está no nome de JESUS, pois tudo o que o diabo fez na minha vida pra desonrar o nome de DEUS passou a ser usado pra honra e glória do ETERNO E SOBERANO DEUS. Tudo o que o diabo fez pra destruir a minha vida, hoje é usado para restaurar outras vidas, e assim tem sido com o suporte firme do ESPIRITO SANTO que tem me usado como instrumento pra fazer a obra de DEUS e levar esperança a todos os que estão angustiados através de meu testemunho e trabalho para o REINO DE DEUS. =*
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Meu amado, espero que este meu testemunho de vida possa lhe ajudar assim como já ajudou muitas outras pessoas que hoje se sentem abençoadas e louvam a DEUS junto comigo professando a mesma fé em DEUS e em seu filho JESUS.
Estarei relatando em outras oportunidades, testemunhos com outros episódios acontecidos em minha vida,com situações terríveis, mas o que eu quero é que no final de tudo, você consiga compreender que eu tive todos os motivos desse mundo pra amaldiçoar o nome de DEUS e virar um bandido da pior qualidade, pois assim como DEUS tinha um plano na minha vida, o diabo também teve, o qual não se concretizou, pois eu pela misericórdia de DEUS pude perceber que existe um mundo espiritual a minha volta, onde há luz e trevas para eu seguir, e que eu deveria escolher entre o BEM e o mau, entre a FELICIDADE e a amargura, entre a BENÇÃO e a maldição, entre o AMOR e o ódio, entre o ESPIRITO e a carne, entre a PAZ e a aflição, entre o ARREBATAMENTO e a tribulação, entre a SABEDORIA e a ignorância , entre os ANJOS e os demônios, entre o CÉU e o inferno, entre DEUS e o diabo.
Que o GRANDE DEUS de Abraão, Isaque e Jacó esteja sempre falando ao seu coração e te abençoando segundo após segundo.
Coloco no trono de DEUS todo o meu desejo de poder abraçá-lo e poder ver sua face com o brilho de JESUS estampado nele.
Melvin Delgado Nery
Ministério MURALHA
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